segunda-feira, 17 de julho de 2017

O Guia do Sucesso Financeiro

Olá futuros milionários!

Resolvi compartilhar aqui uma lista na qual venho refletindo sempre depois de aportar. A paciência é uma qualidade fundamental do investidor, no entanto, a gente, que faz parte dessa geração microondas, quer sempre acelerar o processo. Os itens são extremamente simples, mas cumprí-los na prática nem sempre é tão fácil.

1 Passo: Nasça rico.


Brincadeira pessoal, só para descontrair. Kkk

1- Comece investindo em você.


Estude, se prepare e tenha uma fonte primária de renda capaz de te gerar bons aportes mensalmente.
Talvez esse item seja dispensável para as pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho e já possuem uma carreira definida, no entanto, o intuito aqui é também abranger os mais jovens e os que não sabem o que querem da vida. Para muitos, essa etapa já se concluiu e não pode ser mudada, se esse é o seu caso, nem tudo está perdido. Ainda restam os outros passos.

2- Diminua seu custo de vida.


A matemática é simples: Receita - Despesas mensais = Aporte. Uma vez que a receita tende a se manter a mesma, a menos que consiga promoções ou aumento salarial, o que pode ser feito é reduzir seus gastos. É importante que saiba que na fase de acumulação de patrimônio, o valor do aporte é muito mais decisivo do que altos rendimentos no portfólio. Como o objetivo aqui não é a defesa desse argumento, essa explicação fica para um próximo post. (Se alguém pedir nos comentários ou se eu mesmo tiver disposição...rs). Há várias coisas nesse âmbito que podem ser feitas. Você assiste mesmo a todos aqueles canais da TV paga? Precisa realmente de gastar tanto dinheiro jantando fora ou com itens para firmar seu status social? Essas são algumas perguntas que cada um deve responder a si mesmo. Como cada um indivíduo tem necessidades próprias, se satisfaz mais com determinados tipos de coisas que outros não se satisfazem, não condeno aqui o estilo de vida de ninguém. Cada um sabe de si. O que tenho a compartilhar com os interessados a se aprofundarem nestas questões é que pesquisem sobre o estoicismo e sobre um movimento chamado minimalismo. Existe um documentário na Netflix que aborda bem o tema. Segue o trailer abaixo:




3 - Obtenha bons rendimentos.


Não podemos controlar quais serão os movimentos dos mercados, da economia, do governo e afins, mas podemos controlar a forma como aplicamos o nosso suado dinheiro, entendendo o contexto no qual estamos inseridos e de que forma os ativos tendem a variar de acordo com as perspectivas. Para isso, o investidor deve procurar aumentar seu conhecimento sobre finanças e seus investimentos. Estude, estude bem porque existe cada asneira que vem se propagando agora com essa tendência de experts do mercado, dizendo o que comprar, mostrando qual a bola da vez, qual ativo de valorizar 1000 porcento no ano e outras coisas. Não caia nessa furada. Disciplina, paciência e boas escolhas. Essa é a bola da vez.

4 - Aumente os aportes.


Chegamos ao ponto mais trabalhoso, porém com o maior potencial evolutivo. Já que o salário tende a ser fixo e as despesas mensais podem diminuir substancialmente mas de forma limitada, é necessário melhorar a fórmula básica da acumulação, que fica assim: (Renda Primária + Renda Extra) - Despesas mensais = Aporte.

O que pode ser a renda extra? Essa é a pergunta que eu sempre me faço e não tem uma resposta simples. Pode ser um segundo emprego, se você tiver tempo, uns bicos ou empreender. Como não possuo tempo disponível para acrescentar outra jornada de trabalho e bicos não surgem a torto e a direito, resolvi seguir o caminho do empreendedorismo. Já tive uns 3 projetos, dos quais o principal parâmetro de escolha era o de capital inicial mínimo ou muito pequeno, no intuito de não perder dinheiro e sim criar formas de receitas adicionais. Infelizmente, ainda não posso dizer que obtive sucesso em algum deles, quem sabe um dia. Enquanto isso, vou tendo idéias, anotando e tentando colocá - las em prática, pois, afinal, não dá para abraçar o mundo de uma só vez.


Grande abraço,

PR.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

De volta às origens - Parte Final - Deixando a Matrix

Tripulação do milhão, hoje continuo a série que chamei de De Volta às Origens, que conta um pouco da minha história e um pouco de como eu fui mudando ao longo do tempo. Olhando para trás, vejo que esse processo um tanto me orgulha porque mostra que estou evoluindo, mas também percebo que tenho muito o que melhorar sempre. É para frente que se olha!

Divorciado e gastando como se ainda obtivesse o mesmo nível salarial resultante do meu salário e da minha ex, acabei ficando no negativo e pedi ajuda aos meus familiares e amigos. Devi a 5 pessoas diferentes, uma delas sendo minha namorada, e ainda fui viajar..rs Impressionante a mentalidade das pessoas gastadoras não é mesmo? Agradeço por naquela época, estas pessoas terem condições de me ajudar e naquela situação descobri que tem amizade de verdade mesmo. Valeu, meu amigo, por ter me emprestado aquela grana quando eu muito precisava. Obrigado.

Era então o fundo do poço para o Pirata, financiamento de casa, carro, dívidas e troca de emprego. Fiquei um mês parado sem receber nada. Às vezes, uma situação dessa pode ser algo positivo na vida de uma pessoa, que foi o que aconteceu comigo. Parei de gastar para pagar as dívidas, ia amortizado e também juntando um dinheirinho para pagar o carro, até que essa grana foi o suficiente para quitar totalmente o empréstimo do automóvel. Defino aí o ponto de guinada da situação. O valor que antes era destinado para o pagamento das parcelas do veículo, agora era usado para o pagamento das outras dívidas, que rapidamente foram se extinguindo. Estreei no Tesouro Direto, com uma insegurança que hoje vejo refletida em muitas pessoas que só sabem o que é a poupança e vem conversar comigo. Fui formando aos poucos um colchão de liquidez. Assinei um pacote de análise de Investimentos e comecei a estudar.

A Carteira do Pirata estava cheia...de ar.


Comprei meus primeiros papéis de ações no primeiro trimestre de 2016, com base em indicações de analistas. É a melhor escolha? Não, mas era o que podia fazer com o pequeno entendimento que tinha. Fui convencido a ser mais técnico do que fundamentalista, e vendi meus papéis uns meses depois. Todos com boas valorizações porque vivíamos um rally na bolsa, alguns com 20 outros com 40 porcento. Fiz muito swing trade, foi o melhor timing possível porque era difícil perder dinheiro naquele momento, até que surgiu um Black Swan: A eleição do Trump. Os investidores enlouqueceram, os papéis desabaram. Por sorte não tive prejuízo, foi sorte mesmo. Cometi um erro de operação e acabei montando posição no sentido contrário ao que queria. Naquele dia ganhei dinheiro, mas o IBOV já não apresentava tendência clara de alta e sim uma lateralização. Resolvi ficar de fora até que visse sinais mais claros de uma retomada da tendência anterior, nesse período, ouvi uma entrevista de um cara que sigo e admiro a algum tempo e ele se mostrava contra a análise técnica quando se fala em acúmulo de patrimônio. Refleti muito sobre aquilo nos dias seguintes e vi que de certa forma, ele tinha razão. (Leitor, se você é trader e acha que é uma boa estratégia, siga-a. Tenho muitos amigos que investem e se baseiam em análise técnica. Eu os respeito mas sigo com o que parece ser a melhor opção para mim. Não tenho como objetivo nesse artigo defender meu ponto de vista, já que esta é uma discussão, além de longa, muito antiga.)
Me engajei então num estudo fundamentalista, me uni a grupos que pensavam da mesma forma e continuo investindo desta maneira de lá para cá. Fui buscando conhecimento e aprendendo por meio da melhor ferramenta dos últimos tempos, a Internet. Não posso deixar de citar que a Finansfera contribuiu em muito para todo esse constante aprendizado e a forma de retribuição que encontrei foi me tornar mais um nesse grupo de grandes pessoas, na esperança de que possa contribuir com o pouco que sei com todos os que almejam alcançar a independência financeira.


Muito obirgado pessoal...Vlw!


Fica por aqui a série De volta às origens. Espero que tenham gostado!

Abraços,

PR.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

A carteira do Pirata - Junho de 2017


Olá amigos!

O mês de junho trouxe algumas alegrias mas também algumas tristezas no âmbito financeiro. Mesmo ficando 50% do tempo a mais em casa, consegui reduzir os meus gastos com cartão de crédito. Motivo de alegria saber que o custo de vida vem se reduzindo. Existem coisas que apenas se tornam simples depois de conseguir aplicá-las. Tenho dirigido mais tranquilo e aprendendo a cozinhar para deixar de gastar com gasolina e restaurantes. Antigamente gostava de pisar fundo no acelerador e ouvir o motor roncar. Era ótimo, mas no Brasil essa brincadeira fica cara. Hoje tenho dirigido na maciota e chego do mesmo jeito. Não tem porque querer ganhar 15 minutos de tempo e gastar muito mais. 

Outro ponto positivo desse mês, foi que caiu um dinheiro de umas horas extras que fiz no mês passado e pude dar um gás no aporte. Quem dera fosse sempre assim. Receita maior + despesa menor = caminho da independência financeira. Tudo isso sendo complementado com bons rendimentos... Porém é aí que reside parte do meu descontentamento. Esse mês obtive rentabilidade negativa com a desvalorização de alguns papéis, mas é nessas horas que nos mantemos aos fundamentos e nos motivos pelos quais decidimos comprar cada ativo. 

Vamos aos números:

Aporte do Mês


12.800 reais! Aportei desta vez em 2 FIIs: FIGS11 e MFII11. Vale lembrar que o RMG do FIGS vai até abril de 2019 e que os dados dos relatórios de MFII não são muito transparentes mas confesso que fiquei tentado pelos altos aluguéis e achei que vale a pena arriscar.

Mês com contracheque recheado é assim.

Distribuição da Carteira


1- Renda Fixa: R$ 68.291,62 distribuídos em NTNBs, Selic e Debentures.

2- FIIs: R$ 38.092.52 distribuídos em: AEFI11, FEXC11, BBRC11, BBPO11, BRCR11, VRTA11, FIGS11e MFII11.

3- Ações: R$ 27.790,50  distribuídos em: WIZS3, LREN3 e CIEL3.

4-Fundos de Investimentos: R$ 35.542,86

Total: R$ 169.717,55



Distribuição percentual dos Ativos


1- Renda Fixa: 40,24%

2-FIIs: 22,44%

3- Ações: 16,37%

4-Fundos de Investimentos: 20,94%

Imóvel


Venho pagando um financiamento absurdo desde 2014, da época em que ainda era casado. Esse valor não sai exatamente do meu bolso porque ele está alugado hoje. Há uns 2 meses atrás decidi fazer um teste de mercado e coloquei o imóvel para venda em anúncios pela Internet, como o retorno foi positivo resolvi pedir o apartamento de volta ao inquilino e dei um prazo de 90 dias que eu considero mais do que suficiente para que ele possa programar sua mudança, enquanto isso vou aguardando e levando os interessados para visitar a propriedade.



Rumo aos 200k!

Abraços a todos,

Pirata Rico.